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terça-feira, 30 de março de 2010

Banda Breculê lança CD no TJA



Com a promessa de levar a mágica do teatro para o palco, hoje, o grupo, Breculê, lança seu primeiro CD, “Vidas Volantes”, no Theatro José de Alencar







A mistura tem um pouco de choro, samba, MBP e uma inspiração vinda de Edu Lobo . O álbum de estréia “Vidas Volantes” é lírico, melancólico e exala sentimentos. O lançamento do CD de estréia acontece hoje, às 19h, em apresentação gratuita no Theatro José de Alencar.
A história toda começou quando, os integrantes, participaram, em 2007, de um projeto chamado Cine Caruru, nas proximidades do Lago Jacarey. “Foi muito legal, porque a gente ainda estava só ensaiando, e ai, o nosso amigo, Felipe, falou sobre o projeto, unindo filme e musica” conta Pedro Fonseca, vocalista, compositor e Violinista. Junto dele, formam a banda, Fabrício Rocha (Violão e vocais), Fábio Marques ( percussão e voz), Túlio Furtado ( percussão e voz), Igor Caracas (percussão e bateria), Milton Ferreira (baixo) e Jordão Nogueira (trompete e gaita).
E o que é Breculê, afinal? “Cada qual tem a sua versão do quê que é. Eu costumo, de vez em quando, dizer que era um navio cheio de instrumentos musicais que foi presente do rei da Pérsia para o rei da Grã-Bretanha e naufragou perto de Cabo Verde (risos). Mas na verdade é um nome que veio na letra do Fábio, a gente gostou do nome e ficou”.
Com a promessa de trazer a mágica do teatro pro palco, a apresentação de hoje conta com a participação especial de Thiago Almeida (piano), Mário Eliezer (violino), Pedro Oliveira (1º violino), Inácio Saldanha (viola), Juliana Aragão (Violoncelo) e Giltácio Santos (clarinete e saxofone).





ONDE FICA O THEATRO JOSÉ DE ALENCAR?


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quinta-feira, 25 de março de 2010

As cores da Guiné



Em busca de um diploma universitário, mais e mais jovens da Guiné-Bissau estão vindo morar em Fortaleza. O grupo chama atenção pelo visual exótico e pela forma como mantem suas referências sócio-culturais

Em algumas famílias da Guiné-Bissau já virou até tradição enviar os filhos mais velhos para estudar no Brasil. Após prestar o vestibular, eles escolhem o país que melhor se encaixa nos seus padrões financeiros ou aquele que mais desperta o interesse e a vontade de conhecer.
Alguns preferem o Brasil por saber que o custo de vida aqui é mais baixo do que na Europa. "É questão de opção de cada um. O povo brasileiro é muito acolhedor! Além disso, aqui os produtos são bem mais baratos. E como quase 90% dos estudantes vem por conta própria, é um lugar mais fácil para se sustentar com o dinheiro que a família manda", conclui Sidónio Vicente, 26 anos.
Além de estudar Ciências Contábeis, Sidónio também é Presidente da Associação de Estudantes Guineenses do Estado do Ceará. Morando no Brasil há três anos, ele conta que achou melhor terminar os estudo por aqui, porque não há muita burocracia para entrar no país.
Encontrar um grupo de guineense não é uma tarefa difícil. Basta dar uma caminhada na Rua Marechal Deodoro, no bairro Benfica. É nesse endereço que muitos moram. Alí compartilham o quarto, as compras de casa e as novas experiências.



Praia, musica e paquera


Belobiga Soares, 21 anos, chegou em Fortaleza há apenas 10 meses para se especializar em Rede de Computadores. E apesar do pouco tempo, Biga, como prefere ser chamado, já sabe dizer o que mais lhe chamou atenção na cidade. “São lindas as praias daqui, sempre que podemos vamos na praia do futuro”, revela. Mesmo sem abrir mão do visual típico dos jovens guineenses, os estudantes vão se adaptando rápido ao jeito cearense de ser.
Além das musicas típicas de Guiné-Bissau chamada “Gumbé”, que é a mais escutada dentro de casa, o forró também tem o seu lugar reservado.“Forró é ótimo!”, exclama Biga. “Nós gostamos de escutar forró e samba. Às vezes vamos para uma casa de forró que tem aqui perto e dançamos um pouco com as nossas namoradas”, lembra.
Quando o assunto é paquera, a turma se anima. Todos são namoradores assumidos. “Uma das coisas que mais gostamos aqui foram as mulheres, são muito bonitas”, dizem os rapazes.
Mas, mesmo admirando a forma do povo brasileiro ser, o grupo guineense faz questão de manter suas raízes. Começando pelo figurino.


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Curiosidade musical


A música da Guiné-Bissau é normalmente associada com género poli-rítmico denominado de "gumbé," que constitui a primeira exportação musical do país. Diz-se que a cabaça ou simplesmente "cabaz" foi um dos primeiros instrumentos musicais da Guiné-Bissau e é usado de uma forma extremamente rápida, produzindo sons que também provocam complexas danças, sejam elas tradicionais ou modernas.
O grande denominador de estilo Gumbé são as canções, muitas delas cantadas em Crioulo e revolvendo à volta de temas tais como a sociedade, as relações humanas e amorosas, a amizade, as controvérsias e muito recentemente noutros tópicos, nomeadamente o Sida e as questões políticas e da estabilidade do país. A palavra "Gumbé" é sempre usada genericamente, albergando quase todos os estilos musicais da Guiné-Bissau. Todavia, o estilo "Gumbé" tem juntado mais de umadezena de géneros musicais -- conhecidos como músicas folclóricas ou tradicionais. Alguns exemplos destes estilos são: Tina, Tinga, Brocxa, Kussundé (da etnia Balanta), Djambadon (Mandinga), e Kunderé (Bijagós). Muito embora alguns destes estilos sejam apropriados para rituais, cerimónias tradicionais e fúnebres, a pouco e pouco eles estão sendo incorporados na música contemporânea de Gumbé.
Mas, o que significa a palavra "Gumbé'? Aqui está uma argumentação comum: o Gumbé tem como base um tambor de mesmo nome (também chamado sikó, ou "tambor d'água" pelos guineenses), cheio de água e sonorizado através de uma cabaça, reintroduzido na África por volta de 1800, quando um grupo de escravos foi libertado na Jamaica e transportado num barco até Serra Leoa.
Outro elemento relevante quando se fala da música da Guiné é a união que ela incentiva entre guineenses de diversas etnias e religiões.

Por Traduções, adaptação, redacção e actualização: Umaro Djau





LOCALIZANDO A GUINÉ-BISSAU


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CAMINHO PARA A PRAIA


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terça-feira, 9 de março de 2010

Indie à brasileira


Para aqueles que gostam de achar novidades musicais pela internet, aí vai uma dica:

Com o EP "Talvez eu seja mesmo calado, mas eu sei exatamente o que eu quero", a banda cearense Selvagens à Procura da Lei chegou a ocupar o quinto lugar em destaque no "Trama Virtual"

Um indie bem abrasileirado. É assim como os "selvagens" definem o próprio som. Influenciados por um grande leque musical - como as bandas Arctic Monkeys, Cidadão Instigado, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Sex Pistols, Beatles, Rage Against the Machine, Sonic Youth e Pink Floys -, os rapazes constroem o estilo de sua geração.
Formada em 2009 por Rafael Martins, 19 anos (voz e guitarra), Rodrigo Brasil, 23 (baixo), Nicholas Magalhães, 18 (bateria) e Gabriel Aragão (voz e guitarra), os
Selvagens à Procura da Lei gravaram no início do ano o EP de estreia com cinco músicas autorais.
Hoje, o quarteto já colhe frutos do primeiro trabalho. Além de terem sido selecionados pelo site Galeria Musical, para estrear a seção "Banda do mês", os meninos também estão no blog Cena Rock Fortaleza e são destaque do renomado
Trama Virtual .
"Neste EP, os selvagens, mostram o que esperar de quatro caras simples que gostam de rock e escrevem em português sobre a sua juventude", afirma o vocalista e guitarrista Gabriel.
Serviço:
Para contratar um Show dos Selvagens
Fortaleza (85) 8824.8585
Rio de Janeiro (21) 8111.8406
sapdl.banda@gmail.com






Adriana Rodrigues




Music@ - Sucesso no Youtube


Para os que preferem musica romântica no melhor estilo jovem, vale a pena conferir o som de uma garota que está dando o que falar.

Se não fosse pelo Youtube e as maravilhas da internet, seria difícil descobrir que no interior de Ceará, essa garota de 16 anos arrebenta nos vocais e compõe musicas como gente grande

Rilary Aguiar, como é conhecida pelos internautas, mora em Itapajé, faz o primeiro ano no colégio Monsenhor Catão e já pensa em cursar faculdade de música para se profissionalizar no que mais gosta de fazer: compor, tocar e cantar. Assim como a cantora Malu Magalhães e muitos outros artistas que usam a Internet para mostrar os seus trabalhos, ela também decidiu divulgar suas musicas pela Web.
Então, com o computador ligado, a webcam bem posicionada e um violão na mão, a garota manda ver nas gravações caseiras para em seguida publica-las na rede. No início foi só por diversão. Mas, hoje, ela viu que a brincadeira poderia mudar o seu futuro.
Aficionada pela banda britânica de pop rock McFly, Rilary resolveu aprender a tocar violão após assistir alguns vídeos do grupo teen. Arranjar um violão foi fácil, ela pegou o do pai que estava encostado. Para dar os primeiro acordes contou com a ajuda da prima Ellen, que fazia aulas de violão. "Depois que a Ellen me ensinou a entender os desenhos das notas eu não parei mais", conta. A primeira música não poderia ser outra: "Down goes another one", da sua banda favorita.

Boom!
"Ninguém sabia que eu tocava. Depois do Youtube, tudo mudou!". E foi realmente uma explosão. A menina anônima de Itapajé passou a ser reconhecida pelos conterrâneos que se empolgaram com a ideia de ter um representante da cidade soltando a voz na internet. As coisas tomaram proporções maiores e, atualmente, Rilary se diverte quando revela que caminhando pelas ruas de Fortaleza, já tem gente que a reconhece. "Outro dia, uma pessoa apontou para mim e gritou meu nome! ´Olha a Rilary da internet´ Eu tomei um susto muito grande e fiquei sem reação!".
Com 17 composições autorais, ela afirma que antes escrevia sobre tudo um pouco, mas depois que começou um namoro à distância passou a escrever letras mais românticas. A mais acessada na internet é "Longe de mim", escrita para o namorado que mora em São Paulo. Rilary explica a quantidade de acessos de forma direta :"Ela tem esse alcance porque foi feita com o coração".
Para conferir o pop-rock de Rilary e seus desabafos por conta da secretária Francisca, que sempre interrompe suas gravações avisando a hora do almoço, basta clicar aqui.


Liberdade para tramar



O que acontece quando amigos do mesmo bairro se reúnem para "tramar" algo? Muita mãe diria "Boa coisa não é"... Felizmente, o negócio deles é com música e o resultado não poderia ser melhor: uma "zoada" de ritmos pra lá de originais.

Foi assim que os garotos da messejana montaram há três anos a prórpria banda, AtrAmA. Para o guitarrista Danilo Duarte, 22anos, "foi a junção de todas as idéias transformadas em um só pensamento" que gerou uma mistura de ritmos com o toque moderno do rock, jazz e samba. É com ousadia que o grupo cria novos sons e canta suas letras que falam de sonhos e liberdade.

Início
Tudo começou quando Vando Augusto (vocalista) conheceu Jair Xavier e os dois notaram que tinha em comum o gosto pela música e a habilidade com os instrumentos. Mas, para o grupo ficar completo, era preciso mais. Foi aí que entraram em cena Danilo Duarte (guitarrista), Diego Sterfeson (baterista) e Jorginho Luiz (Baixista), compadres da vizinhança, para fazer coro e "barulho".

Através das letras autorais, AtrAmA tem a intenção de transmitir idéias e sentimentos, de forma original, ou seja, não fazer mpusica com cara de comercial ou para satisfazer gosto, mas também com o intuito de motrar a visão do mundo pelo olhar de cada integrante, abordando questões do cotidiano. "Nossas letras buscam incetivar as pessoas a lutarem por seus ideais", diz Diego Sterfesso que com completa: " A musica 'Palavras repetidas' fala muito disso, de correr atrás do seu sonho".
Inspirados em bandas como Teatro Mágico, Legião Urbana, Capital Inicial, Skank, Paralamas, Rappa, Los Hermanos, entre outras, os jovens seguem com muito bom humor em busca de seus sonhos. "A musica é tudo, basta percebermos que cada passo que damos é uma nota musical", ressalta Danilo. Confira a musica
"Palavras repetidas".